Em Quelimane não se anda a pé somente de Taxi-Nginga
Os machuabos aplaudiram pela
presença dos táxis de bicicletas que hoje enchem nas ruas da cidade de
Quelimane. Tudo começou por uma iniciativa de alguns jovens que se encontravam
desempregados e optaram em pegar nas suas bicicletas e colocar uma estofa para
confortar o seu transporte e caminharem nas ruas a procura de clientes para
encurtarem a distancia que eles iriam percorer. Os táxis-nginga ganharam mais
espaço nesta cidade do que os de motorizadas e autocarros porque eles te levam
ate na porta da sua casa do que os de autocarro que te deixam na estrada e
muitas das vezes encontra os taxistas de autocarro enquanto estão super
embriagados e sem carta de condução porque são jovens que querem facturar uma
grana para tomar uma cervejinha nos fins-de-semana ou darem uma noitada na
discoteca. Enquanto que os taxistas de bicicleta são cidadãos com único
objectivo de facturar um dinheiro para o seu pão de cada dia e eles são
profissionais no volante e com um impluso nos pedais da bicicleta eles vão
ganhando a sua rotina diária.
O Conselho Municipal da Cidade
de Quelimane (CMCQ) havia estipulado uma taxa mensal de 500 meticais para o
pagamento de imposto, e com uma união dos taxiscistas fizeram uma greve para a
redução da taxa por 50% do valor estipulado que corresponde a 250 meticais mas
com isso eles deveriam subir o valor de 5 Mtn para 10 Mtn em cada kilometro
percorrido… com o custo de vida que a cidade de Quelimane dispõe para os seus
munícipes hoje em dia existem funcionários do aparelho do estado ou nas ONG’s
“Organizações Não Governamentais” que são taxistas de bicicleta. Eles quando
largam do seu serviço nas bicicletas e caminham as ruas para fazer táxi e
minimizar a taxa diária de alimentação no seu lar.
O CMCQ optou em cancelar a
circulação dos táxis-nginga nas noites das 23h ate as 04h e eles somente
circulam das 05h ate as 22horas para evitar o marginalismo para com os
taxicistas. A maior parte dos clientes de táxi-nginga são estudantes e
funcionários que vão para o seu local habitual.
Original de
Leonardo Mariano 2014
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